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Palácio dos Bandeirantes tem iluminação especial para conscientização da diabetes e hipertensão pulmonar

10 de novembro de 2025

Palácio dos Bandeirantes tem iluminação especial para conscientização da diabetes e hipertensão pulmonar

O Governo de São Paulo ilumina sua sede na cor azul nesta segunda-feira (10) para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento de duas doenças: diabetes e hipertensão pulmonar.

A diabetes tem tido elevado aumento no número de casos em todo o país, gerando complicações no coração, nos olhos, nos rins e nervos da população. Já a hipertensão pulmonar é uma condição rara, mas igualmente alarmante, causando falta de ar, tontura, pressão no peito e inchaço nas pernas. Conheça mais sobre ambas:

Diabetes

Entre muitas das complicações que a doença pode causar, a retinopatia diabética é uma das mais preocupantes, pois danifica os vasos sanguíneos da retina e pode causar a perda parcial ou total da visão se não for tratada precocemente. Segundo o Ministério da Saúde do governo federal, entre os pacientes de longa duração, 90% com diabetes do tipo 1 e 60% dos do tipo 2 podem apresentar algum grau de retinopatia, o que reforça a importância do rastreamento regular.

A retinopatia diabética acontece quando os vasos da retina, a parte do olho que forma as imagens, se danificam pelo excesso de glicose no sangue de forma prolongada. Podendo causar vazamentos, pequenos inchaços e, nos casos mais graves, o descolamento da retina.

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De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, a doença afeta uma em cada 11 pessoas no mundo, sendo o Brasil o sexto país com maior número de portadores da doença, com cerca de 16,6 milhões de casos.

O diagnóstico é feito por exames que mostram se os vasos estão danificados ou se há líquido acumulado na retina, como a retinografia. O tratamento inclui alimentação saudável, controlando o consumo de açúcar, da pressão e do colesterol. Caso necessário, também com procedimentos específicos como a vitrectomia, que retira excesso de sangue ou tecido cicatricial.

Hipertensão Pulmonar (HP)

Diferentemente da diabetes, consiste em uma rara síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar. Segundo o Ministério da Saúde, a incidência mundial está entre 2 e 5 pacientes acometidos a cada milhão de adultos por ano.

Requer uma extensa avaliação clínica, laboratorial e radiológica para a obtenção do diagnóstico. Podem aparecer sinais e sintomas como a elevação ou retração na região esquerda do peito, som cardíaco mais alto, veias do pescoço mais dilatadas, pulso fraco, inchaço nas pernas, entre outros. Várias doenças podem ter acometimento vascular pulmonar e HP: esclerodermia, esquistossomose, hipertensão portal, infecção pelo HIV e embolia pulmonar.

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Após confirmar a presença de hipertensão pulmonar (HP), devem ser investigadas possíveis causas associadas. Para isso, realizam-se exames de sangue, fezes e sorológicos, incluindo hemograma, testes de função hepática, pesquisa de autoanticorpos e de infecções. Também é indicada verificação de doenças no fígado.

O tratamento da hipertensão pulmonar depende da causa e do risco do paciente, sendo dividido em três etapas: I – medidas gerais e suporte; II – tratamento medicamentoso específico; e III – tratamento cirúrgico, como o transplante pulmonar, nos casos sem resposta adequada.

As medidas gerais incluem acompanhamento multiprofissional, exercícios físicos orientados, vacinação contra influenza e pneumonia, apoio psicológico e dieta com restrição de sódio.

A terapia de suporte pode envolver anticoagulação (avaliada conforme o grupo e risco), diuréticos em casos de insuficiência cardíaca direita, oxigenoterapia quando a saturação for ≤90%, e tratamento da anemia por deficiência de ferro.

O tratamento específico é definido pelo teste de vasorreatividade e pelo risco clínico, devendo iniciar-se quando a pressão média pulmonar.

Os pacientes devem ser acompanhados em centros especializados a cada 3 a 6 meses, com reavaliação clínica e, se necessário, novo cateterismo cardíaco. O monitoramento deve incluir possíveis efeitos adversos, sobretudo em terapias combinadas.

O post Palácio dos Bandeirantes tem iluminação especial para conscientização da diabetes e hipertensão pulmonar apareceu primeiro em Agência SP.