O Governo de São Paulo investiu R$ 17,5 milhões em desassoreamento de rios na bacia do Turvo Grande, beneficiando diretamente 16 municípios e fortalecendo a resiliência hídrica na região de São José do Rio Preto. Foram retirados 416 mil m³ de sedimentos.
As melhorias foram realizadas através do programa Rios Vivos, da SP Águas,agência de de águas de São Paulo, ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. O programa opera em conjunto com as prefeituras, que aderem à iniciativa e ficam responsáveis pelo licenciamento ambiental, destino dos resíduos e manutenção das áreas recuperadas.
Desde seu lançamento, em 2023, o Rios Vivos já revitalizou 318 cursos d’água em 160 cidades paulistas, removendo 3,969 milhões de m³ de sedimentos. O investimento total no período chegou a R$ 253 milhões.
“O Programa Rios Vivos reforça o compromisso do Estado com a gestão responsável dos nossos recursos naturais”, disse a diretora-presidente da SP Águas, Camila Viana. “O desassoreamento é uma etapa fundamental para ampliar a capacidade de vazão dos rios, reduzir riscos de enchentes e garantir maior segurança hídrica para a população. Cada trecho recuperado fortalece a resiliência dos nossos sistemas hídricos e prepara o Estado para enfrentar períodos de estiagem e eventos climáticos extremos.”
O desassoreamento é uma das principais medidas de enfrentamento à escassez hídrica. Nos rios, ele aumenta a capacidade de escoamento da água, favorecendo o recebimento das contribuições dos mananciais. Nos reservatórios de abastecimento público, amplia o volume útil de armazenamento, garantindo mais água disponível para os períodos de estiagem.
Assim, o desassoreamento reforça a disponibilidade hídrica e a segurança do abastecimento da população, sendo um eixo central das ações do Governo do Estado e da SP Águas no combate à crise hídrica.
O programa Rios Vivos atua em diversas regiões do Estado, promovendo ações de desassoreamento, limpeza e recuperação dos cursos d’água. Além disso, o programa melhora a fluidez e o escoamento superficial das águas, restaura as condições naturais da biodiversidade aquática, recupera o curso normal dos rios e aumenta a disponibilidade de água para irrigação em áreas agrícolas impactadas pelo assoreamento.
Por município:
| MUNICÍPIO | Sedimentos retirados (em m³) | Investimento (em R$) |
| AMÉRICO DE CAMPOS | 34.445,47 | R$ 1.729.921,16 |
| CATANDUVA | 25.519,12 | R$ 1.022.869,66 |
| CATIGUÁ | 37.366,44 | R$ 1.443.217,10 |
| FERNANDO PRESTES | 10.814,17 | R$ 500.627,86 |
| FERNANDÓPOLIS | 16.098,12 | R$ 737.332,92 |
| IPIGUÁ | 13.501,54 | R$ 1.359.941,60 |
| MONTE APRAZÍVEL | 15.856,45 | R$ 1.380.734,24 |
| OLÍMPIA | 51.998,98 | R$ 990.185,93 |
| PALMARES PAULISTA | 16.331,31 | R$ 399.725,72 |
| PINDORAMA | 4.781,20 | R$ 92.838,49 |
| PIRANGI | 7.634,52 | R$ 129.189,50 |
| RUBINÉIA | 24.241,21 | R$ 858.383,71 |
| SANTA FÉ DO SUL | 80.060,33 | R$ 2.733.690,39 |
| SÃO JOSÉ DO RIO PRETO | 28.887,69 | R$ 1.053.002,03 |
| TANABI | 6.356,24 | R$ 213.928,97 |
| VOTUPORANGA | 42.558,42 | R$ 2.844.113,59 |
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