O Governo de São Paulo investiu R$ 17,1 milhões em desassoreamento de rios na bacia do Pardo Grande, beneficiando diretamente 18 municípios e fortalecendo a resiliência hídrica na região de Ribeirão Preto. Foram retirados 293 mil m³ de sedimentos.
As melhorias foram realizadas através do programa Rios Vivos, da SP Águas,agência de de águas de São Paulo, ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. O programa opera em conjunto com as prefeituras, que aderem à iniciativa e ficam responsáveis pelo licenciamento ambiental, destino dos resíduos e manutenção das áreas recuperadas.
Desde seu lançamento, em 2023, o Rios Vivos já revitalizou 318 cursos d’água em 160 cidades paulistas, removendo 3,969 milhões de m³ de sedimentos. O investimento total no período chegou a R$ 253 milhões.
“O Programa Rios Vivos reforça o compromisso do Estado com a gestão responsável dos nossos recursos naturais”, disse a diretora-presidente da SP Águas, Camila Viana. “O desassoreamento é uma etapa fundamental para ampliar a capacidade de vazão dos rios, reduzir riscos de enchentes e garantir maior segurança hídrica para a população. Cada trecho recuperado fortalece a resiliência dos nossos sistemas hídricos e prepara o Estado para enfrentar períodos de estiagem e eventos climáticos extremos.”
O desassoreamento é uma das principais medidas de enfrentamento à escassez hídrica. Nos rios, ele aumenta a capacidade de escoamento da água, favorecendo o recebimento das contribuições dos mananciais. Nos reservatórios de abastecimento público, amplia o volume útil de armazenamento, garantindo mais água disponível para os períodos de estiagem.
Assim, o desassoreamento reforça a disponibilidade hídrica e a segurança do abastecimento da população, sendo um eixo central das ações do Governo do Estado e da SP Águas no combate à crise hídrica.
O programa Rios Vivos atua em diversas regiões do Estado, promovendo ações de desassoreamento, limpeza e recuperação dos cursos d’água. Além disso, o programa melhora a fluidez e o escoamento superficial das águas, restaura as condições naturais da biodiversidade aquática, recupera o curso normal dos rios e aumenta a disponibilidade de água para irrigação em áreas agrícolas impactadas pelo assoreamento.
Por município:
| MUNICÍPIO | Sedimentos retirados (em m³) | Investimento (em R$) |
| AGUAÍ | 17406,39 | 57.7192,85 |
| BARRETOS | 64280,33 | 3.782.354,285 |
| BEBEDOURO | 14847,44 | 1.044.494,38 |
| ESPÍRITO SANTO DO PINHAL | 6216,8 | 308.347,91 |
| GUATAPARÁ | 26662,01 | 1.222.018,93 |
| ITOBI | 5199,79 | 248.954,62 |
| ITUVERAVA | 3569,3 | 190.768,07 |
| JABOTICABAL | 10029,55 | 510.783,35 |
| MORRO AGUDO | 11673,23 | 1.482.431,872 |
| RIBEIRÃO PRETO | 30542,5 | 1.919.912,73 |
| RINCÃO | 9367 | 441.353,52 |
| SANTA CRUZ DA CONCEIÇÃO | 11550 | 569.187,35 |
| SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS | 13091,2 | 480.040,83 |
| SÃO JOÃO DA BOA VISTA | 31086,77 | 2.111.208,717 |
| SÃO SIMÃO | 9761,56 | 517.948,82 |
| TAMBAÚ | 8355,05 | 539.608,43 |
| VARGEM GRANDE DO SUL | 3744,99 | 254.252,54 |
| VIRADOURO | 16492,9 | 892.998,64 |
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