O Governo de São Paulo investiu R$ 17,1 milhões em desassoreamento de rios na bacia do Alto Paranapanema, beneficiando diretamente 17 municípios e fortalecendo a resiliência hídrica na região de Itapeva. Foram retirados 331 mil m³ de sedimentos.
As melhorias foram realizadas através do programa Rios Vivos, da SP Águas,agência de de águas de São Paulo, ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. O programa opera em conjunto com as prefeituras, que aderem à iniciativa e ficam responsáveis pelo licenciamento ambiental, destino dos resíduos e manutenção das áreas recuperadas.
Desde seu lançamento, em 2023, o Rios Vivos já revitalizou 318 cursos d’água em 160 cidades paulistas, removendo 3,969 milhões de m³ de sedimentos. O investimento total no período chegou a R$ 253 milhões.
“O Programa Rios Vivos reforça o compromisso do Estado com a gestão responsável dos nossos recursos naturais”, disse a diretora-presidente da SP Águas, Camila Viana. “O desassoreamento é uma etapa fundamental para ampliar a capacidade de vazão dos rios, reduzir riscos de enchentes e garantir maior segurança hídrica para a população. Cada trecho recuperado fortalece a resiliência dos nossos sistemas hídricos e prepara o Estado para enfrentar períodos de estiagem e eventos climáticos extremos.”
O desassoreamento é uma das principais medidas de enfrentamento à escassez hídrica. Nos rios, ele aumenta a capacidade de escoamento da água, favorecendo o recebimento das contribuições dos mananciais. Nos reservatórios de abastecimento público, amplia o volume útil de armazenamento, garantindo mais água disponível para os períodos de estiagem.
Assim, o desassoreamento reforça a disponibilidade hídrica e a segurança do abastecimento da população, sendo um eixo central das ações do Governo do Estado e da SP Águas no combate à crise hídrica.
O programa Rios Vivos atua em diversas regiões do Estado, promovendo ações de desassoreamento, limpeza e recuperação dos cursos d’água. Além disso, o programa melhora a fluidez e o escoamento superficial das águas, restaura as condições naturais da biodiversidade aquática, recupera o curso normal dos rios e aumenta a disponibilidade de água para irrigação em áreas agrícolas impactadas pelo assoreamento.
Por município:
| MUNICÍPIO | Sedimentos retirados (em m³) | Investimento (em R$) |
| ANGATUBA | 3.215,74 | R$ 129.838,57 |
| CAPÃO BONITO | 10.252,31 | R$ 1.151.136,69 |
| CORONEL MACEDO | 16.725,70 | R$ 692.843,06 |
| GUAPIARA | 5.055,47 | R$ 273.787,63 |
| IPAUSSU | 79.604,00 | R$ 3.630.085,27 |
| ITAPETININGA | 57.794,02 | R$ 2.611.923,77 |
| ITAPEVA | 57.692,27 | R$ 2.116.352,92 |
| MANDURI | 256,17 | R$ 29.266,37 |
| NOVA CAMPINA | 13.613,44 | R$ 545.223,17 |
| PILAR DO SUL | 3.850,00 | R$ 124.583,21 |
| PIRAJU | 2.671,38 | R$ 219.621,89 |
| RIBEIRÃO BRANCO | 26.623,73 | R$ 1.581.575,20 |
| RIBEIRÃO GRANDE | 3.102,87 | R$ 170.504,93 |
| RIVERSUL | 20.271,66 | R$ 1.211.550,77 |
| SÃO MIGUEL ARCANJO | 28.026,93 | R$ 1.854.661,29 |
| TAQUARITUBA | 1.429,97 | R$ 752.925,62 |
| TEJUPÁ | 1.118,23 | R$ 28.864,44 |
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