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Reeducandos produzem 19 toneladas de hortaliças por mês em presídios da região de Bauru

21 de setembro de 2025

Reeducandos produzem 19 toneladas de hortaliças por mês em presídios da região de Bauru

Alimentação saudável, capacitação profissional, sustentabilidade e solidariedade. Esses são os pilares do trabalho desenvolvido por reeducandos em hortas e estufas instaladas em estabelecimentos penais do Estado de São Paulo.

Na região de Bauru, a atividade rende, em média, 19 toneladas de hortaliças por mês. Entre os produtos cultivados estão alface, almeirão, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rabanete, repolho e rúcula. Parte dessa produção é destinada à alimentação da população prisional e dos servidores, fortalecendo a qualidade nutricional das refeições.

Hortaliças
Entre os produtos cultivados estão alface, almeirão, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rabanete, repolho e rúcula. Foto: Divulgação/Governo de SP

Atualmente, 228 custodiados atuam na horticultura, recebendo remuneração e o benefício da remição de pena — a cada três dias de trabalho, um é descontado da condenação. Além do aprendizado de uma nova profissão, práticas sustentáveis são aplicadas no cultivo, como o aproveitamento de cascas de ovos e restos de verduras para adubação da terra. No CPP III “Prof. Noé Azevedo”, em Bauru, o esterco bovino também é utilizado na compostagem, enriquecendo o solo e favorecendo o plantio.

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Doações à comunidade

O impacto do projeto ultrapassa os muros dos presídios. Parte da colheita é destinada a entidades assistenciais da região. A APAE de Cerqueira César, por exemplo, recebe mensalmente 6 caixas de alface e couve produzidas na Penitenciária I do município.

Em Bauru, instituições como o Lar Vila Vicentina, o Albergue Noturno e a SORRI recebem cerca de 140 quilos de hortaliças por mês, cultivadas no CPP III.

Parte da colheita é destinada a entidades assistenciais da região. Foto: Divulgação/Governo de SP

“Com o excedente da produção, fazemos a doação aos institutos beneficentes de Bauru. Essa ação proporciona à pessoa presa uma atividade laborterápica, que é a terapia por meio do trabalho, além do sentimento de satisfação por poder contribuir com a alimentação saudável do centro de progressão penitenciária e de indivíduos em situação de vulnerabilidade social acolhidos por organizações humanitárias”, afirmou João André Collela, Chefe de Departamento do CPP III de Bauru.

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