Hoje, 6 de setembro, Ribeirão Branco acorda em festa. O município paulista, enraizado no coração do sudoeste do estado, completa mais um ano de história — e cada aniversário é também um convite à memória, à gratidão e à esperança.
Fundada a partir de uma pequena capela dedicada ao Bom Jesus, em meados do século XIX, Ribeirão Branco cresceu como tantas cidades do interior brasileiro: pela fé, pelo trabalho e pela obstinação de um povo que aprendeu a transformar o relevo acidentado e o clima ameno em cenário de vida.
São quase 19 mil habitantes, os ribeirão-branquenses, que carregam no gentílico uma identidade marcada pela tranquilidade da rotina, pela força da agricultura, pela beleza da natureza que mistura araucárias e montanhas, e também pela luta diária diante de desafios de infraestrutura, saneamento e desenvolvimento.
Mas aniversários não servem apenas para recordar dificuldades. Eles são marcos de resistência. Ribeirão Branco é exemplo de como comunidades pequenas guardam valores grandes: a solidariedade entre vizinhos, o orgulho das tradições locais, a preservação da terra e da memória. Cada rua, cada escola, cada praça fala de gerações que insistiram em ficar, em plantar, em acreditar que ali valia a pena viver.
Celebrar Ribeirão Branco é celebrar o Brasil profundo, aquele que pulsa longe dos holofotes, mas sustenta o país com suas raízes. É reconhecer que o futuro de qualquer nação se mede também pela dignidade que é dada a cidades como esta.
Neste 6 de setembro, nossa homenagem vai a todos os ribeirão-branquenses — de ontem e de hoje — que escrevem, com suor e esperança, a história dessa terra. Que o novo ciclo que se inicia traga mais conquistas, mais qualidade de vida e mais motivos de orgulho para quem chama Ribeirão Branco de lar.
Parabéns, Ribeirão Branco. Que o seu amanhã seja tão fértil quanto suas montanhas, e tão duradouro quanto a fé que lhe deu origem.
