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O poder de dizer não

Dizer “não” é mais do que negar — é um ato de respeito, coragem e cuidado consigo mesmo.
Foto: Divulgação

Mais uma vez estamos juntos, leitor do Diário de Ribeirão Branco. Hoje quero conversar com você sobre algo que parece pequeno, mas que pode mudar destinos inteiros: o poder de dizer “não”.

Desde cedo aprendemos a agradar, a sorrir quando não queremos, a aceitar convites que nos cansam, a concordar para não criar conflito. Só que viver assim pesa. Aos poucos, a gente vai se afastando daquilo que realmente importa e, sem perceber, passa a viver mais para os outros do que para si mesmo.

Dizer “não” não é falta de educação. É respeito. Respeito pelo seu tempo, pelo seu descanso, pela sua saúde. É colocar limite no que machuca, no que explora, no que tenta diminuir. Quem nunca se sentiu sufocado pelo medo de negar? Pois saiba: cada vez que você diz “não” a algo que não faz sentido, está dizendo “sim” a si mesmo.

É claro que não é fácil. A sociedade cobra obediência, submissão, produtividade sem pausa. Mas é justamente nesses momentos que o “não” se torna ato de coragem. Ele nos protege de abusos, preserva nossa dignidade e abre espaço para aquilo que realmente faz sentido.

O “não” também é um gesto de autopreservação. Ele coloca uma cerca protetora em torno de nossa mente e do nosso coração, impedindo que a vida nos sufoque com o peso alheio. Quando você diz “não” a algo que te adoece, está dizendo “sim” à sua saúde, à sua paz e ao seu direito de existir inteiro. Não se trata de egoísmo, mas de cuidar de si para ter forças de seguir caminhando e, quando quiser, poder cuidar dos outros de forma verdadeira.

Por hoje é isso, leitor querido. Que você encontre coragem para usar o “não” como quem planta uma árvore de proteção em volta de si. A gente se encontra na próxima semana, sempre nesse espaço de conversa e acolhida. Até lá, cuide-se bem.

Um abraço fraternal, na medida de sua necessidade. Até breve!

Sobre a Coluna

A coluna de Donizete Furlan será publicada semanalmente no Diário de Ribeirão Branco, sempre com textos que entrelaçam Direito, memória e cotidiano. Um convite ao pensamento crítico com raízes no interior.

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