720X90
Publicidade

Brasil e Reino Unido compartilham experiências na resposta a infecções sexualmente transmissíveis

28 de agosto de 2024

A coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cgist/Dathi), Pâmela Gaspar, participou do STI-Net Workshop Brasil UK, em São Paulo, na última semana. 

O evento fez parte de uma parceria entre a London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e o Departamento de Infectologia e Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp), sob as coordenações da Dra. Gwenda Hughes e da Dra. Silvia Costa, respectivamente. O STI-Net Workshop teve como objetivo a revisão de dados recentes e de evidências sobre a carga de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a resistência aos antimicrobianos relacionada às ISTs (principalmente Neisseria gonorrhoeae e Mycoplasma genitalium), tanto globalmente quanto no Brasil. O evento ainda objetivou a troca de conhecimentos sobre novas pesquisas brasileiras e a identificação de lacunas de conhecimento, áreas para inovação e prioridades de pesquisa em ISTs.  

Pâmela Gaspar foi convidada como representante do Ministério da Saúde para apresentar um panorama da vigilância e do controle de ISTs no Brasil e compartilhar reflexões que orientem os esforços de pesquisa e intervenção na área. “Essa é uma excelente oportunidade para estabelecer parcerias, trocar experiências e contribuir para o avanço do conhecimento e das práticas na área das ISTs e da resistência antimicrobiana”, declara. 

Estiveram presentes no STI-Net redes e organizações parceiras do Brasil e do Reino Unido nas áreas de saúde pública, clínica, academia e laboratório envolvidas em cuidados de saúde de ISTs e resistência antimicrobiana, vigilância e pesquisa. 

“Junto aos demais participantes, a Cgist busca abordar as lacunas de conhecimento existentes, além de desenvolver estratégias eficazes para enfrentar esses desafios, como o aproveitamento de tecnologias de testes moleculares e o desenvolvimento de inovações digitais sustentáveis na assistência e vigilância à saúde”, explica a coordenadora-geral da Cgist.

Junio Silva
Ministério da Saúde